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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Judaísmo - 2

Trabalho 3 ( micro-seminário: grupal e apenas apresentação oral)
Cada grupo ficará responsável por uma das grandes religiões da humanidade, previamente estabelecida pelo professor. O grupo apresentará oralmente a religião, em torno de 15 minutos de apresentação (poderão ser utilizados recursos como retro, cartazes, fotos e objetos para ilustrar a religião).


1-Nome do fundador e dados pessoais do mesmo.
Deus dirigiu estas palavras a Abraão: "Vá para a terra que eu vou te mostrar... farei de ti uma grande nação... e em ti serão benditas toda as famílias da terra". E mais tarde: "Seja íntegro e caminhe diante de Deus".
Deus estabelece com Abraão uma aliança , prometendo que não o abandonará, nem sua família nem sua descendência ; uma aliança que se perpetuará de geração em geração através do ato da circuncisão, “sinal eterno de comunhão entre os judeus e Deus”, sinal do pacto entre Deus e seu povo.
Como narra a tradição, Abraão rejeita os ídolos e a prática imortal dos politeístas, para buscar um único Deus de amor e de justiça, criador de toda a humanidade.
Quando Abraão morreu, o desígnio divino, através de seus descendentes, continuou a operar até mesmo durante o cativeiro do Egito. Deus envia Moisés para livrar os judeus da escravidão e, sobre o Monte Sinai, renova com ele a aliança estabelecida com Abraão.

Nome: Abraão
Significado: Pai de multidões
Do Hebraico: אברהם Avraham ou ’Abhrāhām
Raiz familiar: Raiz de N oé linhagem de Sem
Avô: Naor
Pai: Terá
Mãe: ---
Irmãos: Naor / Harã
Esposa: Sara / Quetura / (Agar)
Filhos: Ismael / Isaque / Zinrã / Jocsã / Medã / Midiã / Suá
Netos: Esaú / Jacó / Seba / Dedã / Efá / Efer / Enoque / Abida / Elda.
Sobrinhos:Ló / Uz / Buz / Quemuel / Quésede / Hazo / Pildas / Jidlafe / Betuel / Tebá / Gaã / Taás / Maaca.
Local de Nascimento: provavelmente Ur
Tempo de Vida: 175 anos
Motivo de Morte: Velhice
Local de Morte:
Localização Temporal:
Foi encontrado um contrato Babilónico em nome de Abraão. Este foi datado de 1800 - 2000AC. É provável a relação com o patriarca.
Status social: Rico (Gênesis 13:2)


2-Data ou período histórico da fundação.
Aproximadamente 2000 anos Antes de Cristo

3-Região e local da fundação.

No Oriente médio em Canaã, Atual Palestina

4-Número atual de adeptos.

Israel : 4,5 milhõesEUA: 5,5 milhõesEuropa (incluindo ex-União Sovietica): 2,0 milhõesAmérica do Sul (Brasil e Argentina): 1,0 milhão

5-Locais, regiões e países onde mais se pratica a religião atualmente.
6-Nome ou idéia de deus(es), com suas características.
7-Idéia de vida após a morte.
8-Idéia de salvação (como se obtém ou se conquista).
9-Qual a visão ou concepção de Jesus Cristo para a religião.

10 – Principais Crenças Sobre a Origem do Mundo.

O Judaísmo é uma religião monoteísta. Elohim, o Deus único, é o criador do mundo e o senhor da história. Toda vida depende dele, e tudo o que é bom flui dele. É pessoal e tem preocupações com as coisas que criou.

Quem é Elohim é algo que não pode ser expresso em palavras. O Nome de Deus é representado pelas letras IHVH, um acrômio que em hebraico significa “eu sou o que sou”. Esse acrômio costuma ser lido como Jeová ou Javé, porém o nome real é tão sagrado que sempre se usa algum sinônimo, como “o Senhor” ou “o nome”.

Jeová é o criador e o sustentador do mundo. A idéia de que Elohim possa não existir é alheia a um judeu.

Particularmente específica na concepção de Elohim é a expectativa nutrida pela vida de um messias (“o ungido”) que vira criar um reino de paz na terra.

11 – Concepção de Ser Humano (Como Entende o Ser Humano).

“O ser humano, embora biológico, faz parte da essência divina e deve cumprir a missão de Elohim aqui na terra”

O fato de que Elohim é um, e apenas um, reflete-se na existência humana. Toda a vida do ser humano deve ser consagrada. Não há linha divisória que separe o sagrado do profano.

Enquanto o ser biológico, o ser humano faz parte do cosmo. No entanto, de tudo que há no cosmo, o ser humano foi escolhido como parte da essência divina, ultrapassando os limites biológicos. Por isso, faz parte da missão divina no cosmo, realizando a mediação entre o criador e a criatura. A tarefa mais importante do ser humano é cumprir com todas seus deveres para com Elohim e para com seus semelhantes.

A vida e a morte de um judeu têm seus caminhos e atalhos traçados nas escrituras sagradas.

12 – Apresenta Ideais Apocalípticas? (de fim do mundo?). Quais?

?

13 – Principais Ritos e Rituias.

Os cultos judaicos são realizados em um templo chamado Sinagoga onde neste mesmo local esta o seu símbolo sagrado que é o Memorá (candelabro com sete braços) onde são comandados por um sacerdote conhecido como Rabino. Os homens usam a Kippa (pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações).

Desde o exílio, a sinagoga tem desempenhado um papel primordial na preservação das práticas religiosas dos judeus. É nesse espaço que se encontra a Arca, uma espécia de armário colocado sistematicamente na direção de Jerusalém e onde são guardados os rolos de Torá. Nas manhãs de sábados (Shabat), segundas-feiras e quintas-feiras, os rolos são lidos de tal forma que todo o livro é lido no decurso de um ano. A sinagoga pode abrir suas portas para os serviços religiosos três vezes por dia desde que dez homens estejam presentes. As mulheres não desempenham parte ativa no serviço religioso, pelo menos nos grupos ortodoxos. No entanto, encontram seu espaço nos rituais do Shabat.

O Shabat dura desde o por do sol de sexta-feira até o por do sol de sábado. É uma relembrança do ato criador de Jeová que descansa no sétimo dia. O sábado se tornou uma festa semanal de renovação que ocorre em família. A esposa abençoa as velas do Shabat na mesa posta, o marido abençoa o pão e o vinho. É mais um grande momento para a união familiar judaica.

Podemos citar também como rito ou ritual a circuncisão dos meninos (aos 8 dias de vida) e o Bar-Mitzvah para os meninos e o Bat-Mitzvah para as meninas, ao completar 13 anos de idade, um jovem atinge a maoridade religiosa judaica. Para marcar esta passagem é celebrada uma cerimônia que ressalta a importância de cada um dos judeus na corrente ancestral do judaísmo.

14 – Principais Costumes (Alimentares, Comportamentais...).

*Costumes Alimentares

É responsabilidade da mulher zelar pela alimentação da família. Há, para tanto, que respeitar as regras definidas nos livros sagrados.

A carne só pode provir de animais que ruminam e têm o casco partido, o que exclui o porco, o camelo, a lebre, o coelho e outros. Das aves pode-se comer as não predatórias. Dos peixes podem-se comer os que possuem escamas e barbatanas, excluindo-se polvos, lagostas, mariscos, caranguejos, camarões etc.

Toda comida é feita de sangue também é proibida, já que a vida está no sangue. Os animais com sangue e permitidos para alimentação devem ser abatidos de forma que o máximo possível de sangue seja extraído. Além disso, é proibido comer derivados de carnes juntamente com derivados de leite. As frutas, as verduras, as bebidas alcoólica e não alcoólicas são permitidas.

*Costumes Comportamentais

O religioso e o ético se fundem na vida de um judeu. Tudo pertence a lei de Elohim. Além das 248 ordens afirmativas e das 365 proibições, a vida do judeu ainda deve respeitar os costumes e as práticas que se consolidam ao longo de sua história.

Dentre as qualidades éticas recomendadas estão a generosidade, a hospitalidade, a boa vontade para ajudar, a honestidade e o respeito pelos pais.

O Dizimo (10%) faz parte do comportamento de muitos judeus. Com relação aos pobres e necessitados, é curioso notar que o ato de dar esmolas não é caridade, mas justiça. O dever de combater a pobreza é preceito bíblico ca fim de cumprir-se a palavra de que jamais haverá pobre no povo escolhido. A mesma concepção é mantida em relação ás viúvas, aos órfãos e oas estrangeiros.

Quando em determinada situação não houver clareza sobre o que fazer ou se a atitude gerar conflito, prevalece a vida humana.

15 – Principais Festas ou Períodos/Dias sagrados.

As festividades judaicas são desde a comemoração de um aniversário judeu a feriados como o Purim ou Bar-Mitzvá.

As datas das festas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar.

As principais datas são:

Purim – Judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.

Páscoa (Pessach) – Comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 AC.

Shavuót – Celebra a revelação de Torá ao povo de Israel por volta de 1300 AC.

Rosh Hashaná – é comemorado o ano novo judaico.

Yom Kipur – Considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.

Sucót – Refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.

Chanucá – Comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do templo de Jerusalém.

Simchat Torá – Celebra a entrega dos dez mandamentos a Moisés.




16-Concepção ou visão que a mulher ocupa na religião.
17-Nome dos locais de culto ou adoração.
18-Nome dos livros sagrados que embasam a religião.


19 - Nome dos livros sagrados que embasam a religião.

Dentro do judaísmo, a escritura mais importante é a Torá, que seria o livro contendo o conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de Israel, assim como os mandamentos de obediência a Deus. Fazem parte da Torá: Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio.
Ainda, consta na história também a obra conhecida como Tanakh, esta que constitui basicamente o que conhecemos como Antigo Testamento.
Terceira obra significativa é o chamado Talmude, que constitui-se basicamente em um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, bem como à história do Judaísmo. Em termos de reconhecimento, é inferior tão somente à Bíblia Hebraica. A obra em comento é composta da Mixna (primeiro compêndio escrito da lei judaíca) e o Guemará ( discussão acerca da mixna e dos escritos tanaíticos). Está dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.

20 - Grupos ou correntes divergentes na religião.

O Judaísmo pode ser subdividido em três correntes: conservadora, ortodoxa e reformista. Desmembrando cada uma dessas correntes, pode se verificar a idéia de cada uma delas, como segue:
Judaísmo conservador: Esta corrente defende a idéia de que o Judaísmo resulta do desenvolvimento da cultura de um povo que podia assimilar as influências de outras civilizações, sem, no entanto, perder suas características próprias. Assim, o Judaísmo Conservador não admite modificações profundas na essência de suas liturgias e crenças, mas permite a adaptação de alguns hábitos, conforme a necessidade do fiel.
Judaísmo Ortodoxo: Corrente que se caracteriza pela observação rigorosa dos costumes e rituais em sua forma mais tradicional, segundo as regras estabelecidas pelas leis escritas e na forma oral. É a mais radical das vertentes judaicas.
Judaísmo Reformista: O Movimento Reformista defende a introdução de novos conceitos e idéias nas práticas judaicas, com o objetivo de adaptá-las ao momento atual. Para esta corrente, a missão do judeu é espiritualizar o gênero humano - a partir deste ponto de vista, torna-se obsoleto qualquer preceito que vise separar o judeu de seu próximo, independentemente de crença ou nação.

21 - Fatos históricos ligados à religião.

O primeiro Estado judeu surgiu na Palestina, por volta de 1.000 a.C. Alcança o seu apogeu sob as ordens de Salomão, o Justo. A morte deste soberano coloca em cheque a sobrevivência da própria nação judaica, possibilitando a sua conquista por vários povos (babilônios, assírios, persas, gregos e romanos).
Com a destruição de Jerusalém, os Judeus se dispersaram pelo mundo.
O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (movimento surgido na Europa, no século XIX, que prega a criação de um país livre e sem perseguições aos judeus).
A Palestina é ocupada pelo Reino Unido durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918).
A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler, intensifica a imigração para a Palestina. A administração britânica tenta conciliar os oponentes, limitando a entrada de judeus.
No período de 1936 a 1939, uma guerra civil explode entre árabes e judeus.
Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), prosseguem as hostilidades na Palestina. Grupos armados sionistas transformam ingleses em alvos de ataques terroristas, uma vingança contra a política do Reino Unido, contrária à imigração dos judeus que tentam escapar ao genocídio nazista. Com o final da guerra, a notícia do extermínio de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, o Holocausto, aumenta o apoio internacional à criação de um Estado judaico.
Encerrado o conflito mundial, os ingleses retiram-se e delegam à ONU a tarefa de solucionar os problemas da região.
Em 14 de maio de 1948, é proclamado o Estado de Israel. Entretanto, os países árabes tentam impedir a sua criação. Assim, se forma mais uma guerra, que termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que passa a controlar 75% do território da Palestina.
Em 1949 são aprovadas leis para assegurar o controle religioso e educacional, além do Direito de Retorno a Israel para todos os judeus. Com a chegada maciça de judeus do Leste Europeu, do Oriente Médio e do norte da África, cresce a população do país. A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares de dinheiro.
Tendo como pretexto a atividade guerrilheira da OLP, Israel lança um ataque preventivo contra o Egito, a Síria e a Jordânia, em 5 de junho de 1967. O episódio, conhecido como a Guerra dos Seis Dias, termina em 10 de junho, com a vitória de Israel e a sua conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã , na Síria, e da zona oriental de Jerusalém, que é imediatamente anexada ao Estado israelense.
Uma nova guerra eclode em 6 de outubro de 1973, exatamente o feriado judaico do Yom Kipur (Dia do Perdão, festa móvel). Num ataque-surpresa, o Egito e a Síria avançam no Sinai e em Golã, mas são repelidos dias depois. Os EUA e a URSS obrigam Israel a interromper a contra-ofensiva e a assinar um cessar-fogo. Árabes descobrem no petróleo uma arma de guerra: através da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), boicotam o fornecimento aos países que apóiam Israel e provocam pânico mundial com o aumento de preços dos seus derivados. Em 1977, os políticos ora eleitos estabelecem a paz entre Israel e Egito. Em janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo (1990/91), Israel é bombardeado com mísseis Scud, lançados pelo Iraque. O objetivo do dirigente iraquiano Saddam Hussein era o de forçar a entrada de Israel no conflito, o que colocaria em risco a aliança entre os EUA e os regimes árabes conservadores, hostis a Israel. O governo norte-americano pede ao governo israelense para não revidar o ataque iraquiano. Israel consente. Acordo de paz – As pressões dos EUA por um acordo de paz entre Israel e seus vizinhos árabes intensificam-se após a Guerra do Golfo. Em setembro de 1993, após meses de negociações secretas na Noruega, o governo israelense e a OLP assinam um acordo de paz, em Washington. O acordo prevê a instalação, por cinco anos, de um regime de autonomia limitada para os palestinos, inicialmente na Faixa de Gaza e na cidade de Jericó e, mais tarde, em toda a Cisjordânia. Determina ainda a retirada das tropas israelenses dos territórios, em que o policiamento passa a ser feito por uma força palestina.

22 - Relação com a política.

A base política, econômica e cultural da sociedade judaica contemporânea de Israel transformou-se durante o período do Mandato Britânico (1918-1948). Motivada ideologicamente pelo sionismo, a comunidade judaica do país desenvolveu instituições sociais e políticas que exerciam a autoridade sem soberania, em que todos estavam mobilizados para a consolidação e o crescimento. O voluntarismo era a espinha dorsal política, o igualitarismo era o cimento social.
A obtenção da independência política e a subseqüente imigração em massa, modificaram a estrutura e o tecido da sociedade israelense.
O agrupamento social resultante se compunha de dois elementos principais: uma maioria, constituída por habitantes da comunidade sefárdica, colonos asquenazes veteranos e sobreviventes do Holocausto, e uma ampla minoria de recentes imigrantes judeus dos países islâmicos da África do Norte e do Oriente Médio.
Enquanto a maioria da população da época pré-estatal era dotada de fortes convicções ideológicas, espírito pioneiro e estilo de vida democrático, muitos dos judeus que haviam vivido durante séculos em terras árabes estavam acostumados a uma organização social patriarcal, não estavam familiarizados com o processo democrático nem com as exigências de uma sociedade moderna, e tiveram dificuldade em se integrar à economia israelense em rápido desenvolvimento.
No final dos anos 1950, os dois grupos coexistiam praticamente sem interação social e cultural, e os judeus originários da África do Norte e do Oriente Médio expressaram sua frustração e alienação através de demonstrações antigovernamentais. Durante os anos de 1960 e 1970, passaram a exigir maior participação política e a aplicação compensatória de verbas e ação afirmativa no sentido de terminar com o desnível entre eles e o grupo dominante da sociedade israelense. Além das tensões geradas pela diversidade de sua população durante aqueles anos, a sociedade israelense também teve de lutar pela independência econômica e defender-se contra ações beligerantes dos árabes do outro lado de suas fronteiras. Mesmo assim, os denominadores comuns da religião, da memória histórica e a da coesão nacional, da sociedade judaica provaram
ser bastante fortes para enfrentar estes desafios.

23) Relação com a economia:

A economia judaica é considerada uma economia liberal, pois sua crença permitia o uso de emprestimos com juros, coisa que as demais religiões abominavam. Na época em que sofriam muitas perseguições, eles se viam na obrigação de se defender, buscando ter dinheiro para escapar das necessidades que poderiam enfrentar. Na cultura deles, a maior riqueza, a única que ninguém poderia tirar-lhes estava dentro de suas mentes, era o seu conhecimento, sua capacidade de recomeçar do zero, pois, exluidos da propriedade de terra, os judeus não tinham senão o comércio, a medicina, e justamente o emprestimo a juros, proibido pela igreja dos cristãos.. Por muitas vezes nas perseguições que sofriam (que provavelmente alguém pesquisou e vai descrever pra gente entender melhor), eles tinham que sair de suas terras carregando apenas eles mesmos e uma malinha, chamada valise, onde continham seus instrumentos de trabalho: por exemplo um judeu médico ou relojoeiro, que durante as perseguições tinha que fugir de sua terra e migrar para outros países, levavam consigo seu conhecimento e os poucos instrumentos de trabalho que podiam. Dessa forma, apartir dessas necessidades, os judeus se tornaram grandes empreendedores. Um bom exemplo disso se vê na Suiça, onde muitos judeus se instalaram: lá se vê o fruto de seus empreendimentos refletidos nas grandes casas bancarias, nas joalherias, relojoarias, etc.(Por enquanto é o que eu mais achei importante.. terça a tarde terei tempo pra estudar mais, aí vejo se tem mais coisas.)


24) Relação com a sociedade:

Hoje buscam ter bons relacionamentos, mas são fechados por terem seus próprios costumes e muitas vezes não serem bem recebidos pelas sociedades de cultura diferente. Entre si, na maioria das vezes os judeus se tratam com muito respeito, se ajudam nas necessidades. Sua sociedade teve uma cultura onde os mais ricos vendiam suas posses para ajudar os mais pobres.Uma caracteristica importante nesse aspecto é o 'Gueto', que só a partir do seculo XVI se generalizou. A instituição do gueto significou a imposição de uma rigorosa separação dos judeus do mundo que o cercava, por meio de sua concentração em um bairro ou em uma rua, fechados durante a noite por entradas guardadas, onde tinham que viver e trabalhar, sem que pudessem ser donos das casas onde moravam, obrigados a se recolher do por-do-sol até o amanhecer, submetidos à obrigação de exibir um sinal que os tornasse reconhecíveis quando se encontravam fora daquele lugar. Na primeira metade do seculo XVI os estalecimentos judeus eram aproximadamente 50, mas em 1593 a Igreja os reduziu para 3 (Roma, Ancona, e Avigon).(da mesma forma, vou procurar mais coisas na terça)

25) Relação com outros aspectos:

ARTE: Quanto a arte, (pelo que vi até agora) eles não desenvolveram esculturas, pinturas, ou formas de objetos de arte, pois na crença da religião estariam 'fazendo para si imagens de adoração' e isso seria uma afronta contra Deus. A religião proibia então toda a forma de arte que se pudesse ver, tocar, ou adorar. Não se vê na história nenhum judeu que tenha desenvolvido dons para esse tipo de arte. No entanto tiveram a música, os poemas, poesias, enfim, artes literárias como forte influência na cultura. Os judeus tinham nessas artes seus meios de expressão e foram bem sucedidos nisso.

A tese platônica de que o corpo deve estar em harmonia com a mente foi levada à risca pelos judeus, já acostumados com outros 613 mandamentos. Assim, ao lado de intelectuais como Maimon, Spinoza, Mendelssohn, Marx, Kafka, Freud e Canetti, sempre conviveram uma infinidade de nomes notabilizados na prática desportiva. O primeiro governador dos judeus a estimular os esportos foi Herodes, que entre 37 a 4 a.C. edificou estádios em Cesaréia, Sebaste, Tibéria e Jericó. Herodes também criou a Olímpiada israelita, realizada a cada cinco anos. No século IV, os meninos judeus da Síria fazim uma espécie de halterofilismo, com pedras pesadas, para desenvolver seus músculos. Avançando na Idade Média, na época do judaísmo espanhol, os judeus se distingüiam na arte da esgrima. Na Provença (sul da França), eles treinavam e domesticavam falcões. No século XV realizavam-se na Alemanha competições de corridas, saltos, arremessos e jogos com bola, onde participavam judeus. Parece que no período medieval a prática de vários tipos de esportes estava bastante difundida nas várias comunidades judaicas. Houve até uma acirrada polêmica desencadeada por Moshe Isserles, permitindo jogos com bola no Shabat e feriados, o que não era do agrado de Iosef Caro, outro famoso rabino. Futebol Em 1900, os irmãos Neils e Harald Bohr, na Dinamarca, tornaram-se famosos jogadores de futebol na Escandinávia. Em 1908, Harald ganhou uma medalha de prata no campeonato futebolístico da primeira Olímpiada com essa modalidade. Outros ganhadores de medalhas olímpicas de ouro foram Sandor Geller (Hungria, 1952), Boris Razinsky (URSS, 1956) e Arpad Orban (Hungria, 1964). Nos anos vinte, o Hakoach-Viena, um extraordinário time de futebol judaico-austríaco, jogou várias partidas em Israel e nos Estados Unidos. Em Nova Iorque, no ano de 1926, o Hakoach-Viena conseguiu reunir, numa única partida, um público de 46 mil torcedores. Este recorde não foi quebrado durante 40 anos. Muitos dos jogadores do Hakoach-Viena deixaram a Áustria na década de trinta e seguiram carreira em Israel e nos EUA. Os irmãos austríacos Hugo e Willy Miesel, tornaram-se destacadas personalidades no cenário futebolístico. Willy veio a ser um dos mais respeitados escritores esportivos da Europa e já tinha sido goleiro da seleção da Áustria. Por sua vez, Hugo foi um dos fundadores da Copa do Mundo, em 1927 e liderou a Associação Austríaca de Futebol nos anos trinta.A Hungria foi outro país que produziu muitos bons jogadores, técnicos e administradores de futebol judeus. O primeiro nome dessa lista é Alfred Hajos (Guttmann), membro do primeiro selecionado magiar. Outro destaque foi Bella Guttmann, que atuou no MTK de Budapest e, nas décadas de cinqüenta e sessenta, foi um dos melhores técnicos em todo o mundo, como no Benfica de Portugal, com o genial Eusébio. Mikhail Romm foi um dos organizadores do futebol soviético na década de vinte, enquanto Mikhail Loshinsky defendeu as cores da URSS antes da Segunda Guerra Mundial. Na Inglaterra, Mark Lazarus jogou profissionalmente no reino, disputando uma final de campeonato em Wembley em 1967. Johannes Kruoyff foi um dos maiores craques do Ajax e da seleção holandesa, vice-campeã e sensação da Copa de 1974. Tornou-se, mais tarde, técnico do Barcelona, onde brilhou o garoto tetra-campeão Romário. A Federação de Futebol de Israel foi fundada em 1928. Sua primeira partida internacional foi jogada em 1934. O primeiro time representante do Estado de Israel jogou peela primeira vez em Nova Iorque, em 1948, ano da independência do Estado judeu. Israel chegou às quartas de final em 1968, nos Jogos Olímpicos do México, onde em 1970 (ano do saudoso tri da seleção canarinho de Pelé), os israelenses marcaram sua única participação em Copa do Mundo, garantindo um empate sem gol com a Itália, vice-campeã do torneio. Em 1981 Israel conseguiu um dos seus melhores resultados: 4 a 1 em cima de Portugal, nas eliminatórias da Copa. No final dos anos oitenta, o grandes futebolistas israelenses eram Eli Ohana, David Pizanti e Ronni Rozenthal, todos com atuação em equipes européias. Nas eliminatórias para a Copa de 1994, Israel conseguiu vencer a França em Paris e empatar com a Bulgária (quarta colocada na Copa) em Sofia. O pioneiro do futebol (soccer) nos Estados Unidos foi Nathan Agar, nascido em 1887. Agar introduziu o futebol na região de Nova Iorque em 1904 e ajudou a fundar Associação de Futebol dos Estados Unidos em 1913. No Brasil, por ironia da história, quase não há destaque judaico no futebol, verdadeiro esporte nacional. Somente Arthur Friedenreich, no início do século, destacou-se como jogador, tendo alcançado o surpreendente recorde de 1.329 gols em sua carreira, inclusive o que deu o campeonato sul-americano ao Brasil em 1919. No campo administrativo, merece menção Jaime Franco, diretor do São Paulo Futebol Clube, bi-campeão mundial. Basquete As principais estrelas judaicas do basquete mundial encontram-se nos Estados Unidos, onde o esporte é largamente difundido, inclusive nas universidades. O primeiro jogador profissional foi Paul Steinberg, nascido em 1880, que começou sua carreira no Little Falls, de Nova Iorque. Outros destaques foram Frank Basloe (que chegou a ser presidente da Liga do Estado de Nova Iorque), Harry Baum, Barney Sedran, Louis Sugarman, Jake Fuller (Furstman), Max Friedman, William Cone, Emanuel Newman, Henry Hart Elias, Samuel Melitzer, William Laub, Louis Bender, David Newmark, Ira Streusand, Nat Holman, Louis Farrer, Pincus Match, Moe Spahn, Moe Goldman, Bernard Fliegel, William Holzman, Irwin Dambrot, Maclyn Baker, Milton Schlman, Robert Lewis, Jerome Fleishman, Sidney Tenenbaum, Adolph Schayes, Donald Forman, Barry Kramer, Ben Kramer, Jules Bender, John Bromberg, Daniel Kaplowitz, Irving Torgoff, Oscar Schectman, Jackie Goldsmith, Max Kinsbrunner, Max Posnack, nathan Lazar, Jack Garfinkel, Harry Boykoff, Hyman Gotkin, Allan Seiden, entre outros. No Brasil, René Eduardo de Salomão foi campeão pela seleção brasileira, enquanto Eliahu Chut ganhou campeonato carioca pelo Botafogo. Em termos de equipe, o Macabi-Tel Aviv de Israel é uma das principais equipes mundiais, com vários títulos conquistados. Vôlei Nos EUA, Sidney Nachlas, Eugene Sleznick e harlan Cohen foram os principais destaques, enquanto o brasileiro Bernard Rejsman tornou-se mundialmente conhecido com seu saque "jornada nas estrelas". Carlos Nuzman é um dos principais nomes da administração do vôlei brasileiro. Em outra fase, Efraim Kopel destacou-se no Paulistano. Natação Marquis Bibbero participou de várias provas na Inglaterra, na década de 1860. Outros destaques nos EUA foram G. Cohen, William Bachrach, Charlotte Epstein e Mark Spitz, ganhador de várias medalhas de ouro na Olímpiada de 1972, em Munique (aquela mesma em que vários atletas israelenses foram assassinados por terroristas palestinos). Na Hungria, Alfred Hajos e Leo Donath, além do austríaco Otto Wahle, dos israelenses Ioav Raanan, Ivonna Toviss, Avraham Melamed, Gershon Sheffa, Moshe Gertel e Ioram Schneider, mais os brasileiros Ricardo Prado e Patrícia Amorim, são os destaques. Box O inglês Daniel Mendonza (1763-1836) é o pai deste esporte. Mendonza introduziu o uso de luvas e as regras da luta. Foi campeão na Inglaterra em 1792-95. A colônia judaico-portuguesa londrina deu outros nomes para o box inglês: Aaron Mendonza, Samuel Elias, Abraham da Costa, Isaac Mousha e os irmãos Belasco (Israel, John e Samuel). E ainda Barney Aaron, Isaac Bittoon, Elisha Crabbe, Bernard Levy, Keely Lyons e Salomon Sodicky. Entre os principais campeões, contam-se Ted Lewis (Grã-Bretanha), Victor Perez (França-Tunísia), Robert Cohen (França-Argélia), Alphonse Halimi (França-Argélia), Battling Levinski, Maxie Rosenbloom e Max Baer (EUA). Halterofilismo O inglês Edward Lawrence Levy (1851-1932) foi um dos principais halterofilistas no século XIX, tendo participado da primeira Olimpíada dos tempos modernos, em 1896. David A. Matlin, um ex-halterofilista, ocupou o cargo de presidente da União Atlética Amadora dos Estados Unidos em 1967-68. Ginástica George Gulack, Philip Erenberg, Abraham Grossfeld, Mark Cohn, Daniel Millman (EUA), Agner Keleti e Alice Kertesz (Hungria), Mikhail Perelman e Vladimir Portnoi (URSS) são os destaques. Judô Entre os nomes mais significativos constam Ronald Hoffman, Bernard Lepkofer, Irwin Cohen e James Bergman (EUA), Gabriel e Salvatore Goldschmied (México), Ivan Silver (Grã-Bretanha), Jorge Glese (Argentina) e os israelenses Iael Arad e Oren Smadja (que conquistaram respectivamente as primeiras medalhas olímpicas de prata e bronze para Israel, em 1992, em Barcelona).
EDUCAÇÃO: Desde sempre a cultura judaica estimulou a educação, diferentemente da Igreja que proibia os cristãos e de ter contato com o conhecimento, proibindo o acesso a Bíblia, ao estudo de cadáveres, entre outras coisas. Para os judeus, como já tinha dito, o conhecimento era uma importante ferramenta para que pudessem se manter vivos em meio a tantas perseguições. Com isso, se deram muito bem na ciência, medicina, física, etc. Cabe dizer que Einstein, um grande cientista era judeu.

25-Alguma curiosidade que não tenha sido comentada.



Fontes

Bblia de Estudo Almeida - Revista e Corrigida. FEILER, Bruce.

Abraão: uma jornada ao coração de três religiões. Sextante, 2003

HARPUR, James. Abraão e seus filhos. Manole, 1998. LAFON, Guy.

Abraão: a invenção da fé. EDUSC, 1998. VOGELS, Walter.

Abraão e sua lenda. São Paulo: Loyola, 2003.

Revista Morashá – Artigos 53ed junho de 2006.

- Marques, Leonado A. História das Religiões e a Dialética do Sagrado. Madras, 2005.

- www.ulbra.br/ead/judaismo

- www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/603063/purim.htm

7 comentários:

Anônimo disse...

Oi Alan!
Que legal esse negócio de blog :P

Ainda não passei pro pc minhas respostas, mas domingo eu publico aqui!

Na resposta 4, eu achei numa bibliografia de 2002 que tem 13 milhões de adeptos em todo o mundo, divididos assim:
Israel : 4,5 milhões
EUA: 5,5 milhões
Europa (incluindo ex-União Sovietica): 2,0 milhões
América do Sul (Brasil e Argentina): 1,0 milhão

Anônimo disse...

Viu, dá uma olhada..talvez tua pesquisa seja mais atual que a minha! aí desconsidera o que eu escrevi!

beijos.

Alan disse...

Atualizarei com estes dados...
Valeu...

Anônimo disse...

Oi Alan! Também durante minha pesquisa, sem querer encontrei dados sobre Moisés, o escritor da Torá.. Provavelmente ele que tenha sido o fundador! Mas não tenho certeza, viu? Pois também encontrei dados sobre Abraão..
Dá uma olhada em outras bibliografias, e vê se tu acha algo diferente!
Pelo que vi nesse estudo, Abraão seria o 'pai da fé' nessa religião, mas o fundador real seria Moisés, aquele que por 'revelação de Deus' fundou as bases da religião, os 10 mandamentos de Deus para o povo judeu. Aff, eu não tenho certeza pois ainda não tive tempo de estudar muito, só li algumas coisas por cima..
Mas prometo que vou pesquisar bem, talvez eu esteja aqui falando bobagem..
Sério mesmo, não tenho certeza de nada, mas dá uma olhada nisso! E desculpa se eu estiver errada..Beijos.

Anônimo disse...

Li também que a religião poderia ser chamada de judaismo, por causa do local (judéia), mas também de religião mosaica (justamente por causa de Moisés).

Alan disse...

Tenho fontes seguras que o criador do judaismo foi Abraão mas vou pesquisar mais...

Alan disse...

Pessoal - Até terça de manhã envio as respostas recebidas;